Quando ainda estava em sala de aula afirmava com convicção que eu nunca assumiria um cargo designado, dada uma característica que percebi sobrepujar em alguns profissionais na coordenação, vice e direção: a sujeição à ordens, mesmo que fossem contrárias aos princípios éticos ou pessoais. Esta característica apontava uma negatividade fazendo com que eu criasse um ranso em relação a cargos, mesmo tendo outros exemplos positivos, ou seja, generalizei a situação. Hoje, percebo que por vezes somos obrigados a fazer vistas grossas para não viver em desarmonia e, por ter alguma esperança de que as coisas melhorem, mesmo que, pensando racionalmente, saibamos que a situação não vai mudar. Por ética, não posso expor situações particulares neste espaço como gostaria. Neste sentido, estabeleço uma linha tênue entre censura e ética. Obviamente que, se fosse uma situação de corrupção, ilegalidade ou outro, tampouco citaria o assunto. Acredito que palavras como: CORPORATIVISMO, CONVENIÊNCIA e FALTA DE COMPROMETIMENTO definem bem o motivo de minha indignação. Haveria um atenuante se houvesse alguém para compartilhar anseios, mas quem vai querer ouvir reclamações profisionais sem tomar partido? Ou ainda, quando a equipe gestora até concorda, porém não une forças por saber que a "corda sempre arrebenta do lado mais fraco" a falta de motivação sobressai. Neste caso, a pergunta que não quer calar: Enquanto líderes precisamos motivar a equipe. Por quê a equipe docente apenas cobra mas não se lembra de motivar o chefe?
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