Ó bendito o que semeia livros, livros à mão


cheia... e faz o povo pensar!
O livro caindo n'alma é germe que faz a palma, é


chuva que faz o mar!


Castro Alves


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Férias reflexivas

Olá! Confesso que minha vontade me inclina a registrar com mais freqüência. Mas, como afirmei anteriormente, neste momento gozo férias e meus filhos precisam de atenção. Passear de bike na pracinha (Se é que posso chamá-la assim. Foi construída no início do ano passado, no meio do ano já reformaram e agora já afundou o chão, inclusive do coreto que nela há, além de estar cheio de mato ao redor.), visitar e ALMOÇAR (delícia!) na casa da vovó, fiscalizar a diversão com pipas (ô brinquedo que suscita confusão!), levar as crianças e seus amigos à praia, manter a ordem da casa, zelar pelo uniforme de trabalho de meu marido, além de outros, impediram-me o registro. Não importa! O fato é que nos intervalos consegui terminar a leitura do II Módulo do Progestão (obrigada RB), que fez-me rememorar tanto as gestões por quem passei como a que participo agora. Obviamente não podia mensurar a dimensão da complexidade de uma gestão democrática com vistas a fortalecer a cultura de participação envolvendo a comunidade local. Humildemente, a necessidade de participação pela comunidade de forma ativa dentro da escola dissipou meu preconceito teórico. Basta saber como aplicá-lo. Bom, mas como encoraja Guimarães Rosa, Grande Sertão: veredas, citado neste módulo do Progestão, “a cabeça da gente é uma só, e as coisas que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para total.” Enfim... planejei várias pautas, documentos, idéias e ações sobre os primeiros dias e as organizei para discutir com a equipe. Na medida em que trabalhei informalmente e domesticamente, também coloquei em prática o que idealizei como material visual: uma bolsa personalizada que os professores receberão, recheada por um kit pedagógico. A verdade é que, decorrente da ansiedade que toma conta de todos nós professores, a expectativa da remoção/atribuição/acolhimento de professor/aluno na escola, percebi a necessidade de instrumentalizar minha prática de modo propedêutico a fim de não deixar a desejar. Ah! Já deu pra perceber que o conflito comigo mesma já passou. Em conversa com minha amiga MS, a relação simbiótica (modéstia a parte) estabelecida com meu trabalho me confortou! Como é bom ter amizade com pessoas estruturadas! Recomendo que todos sejam felizes assim como eu, ao realizar seu trabalho. Até mais... 25/01

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